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Hiperlordose: Joguinhos da vida

  • Foto do escritor: taynasmeirelles
    taynasmeirelles
  • 23 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de jun. de 2024

Já estamos em outubro e eu finalmente resolvi de verdade tomar um rumo na minha vida.



Engraçado, escrevi a frase acima para introduzir o relato da minha última experiência no hospital e aí me veio aquele flash de trauma que já me fez levantar e encontrar um copo de água. Agora hidratada, sigo.



Estou no hospital de novo. Calma que dessa vez estou apenas como acompanhante. Uma funcionária da minha empresa foi atropelada (PASSA BEM) por uma bis à caminho do trabalho e agora estou aqui verificando com os médicos se está tudo certo com ela.



Antes de estar aqui, eu cumpri um compromisso que fiz comigo e dancei as coreografias do Fitness Marshall e fiz um vídeo de yoga da Adrien e ambos disseram “Life is too short”. A mesma frase. Fiquei até um pouco impressionada achando que poderia ser um aviso do além, mas como eu estava na sessão de yoga logo converti meus pensamentos para algo mais natural e positivo como “a vida é curta mesmo e temos que viver o presente! Vou começar o dia de hoje com força e vigor” e BLAM alguns quilômetros de distância dali a pobre Amanda ia ao chão com a dona da Bis e a própria bis. Pronto, minha vida estava mudada e eu nem sabia. Estou passando a manhã no hospital. Logo eu que tinha tantos planos de dominação global para esta manhã.



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Acho agora que na verdade a vida não é necessariamente curta, mas muito aleatória então a gente tem que aproveitar os momentos de calmaria pra tentar fazer algo que realmente temos vontade porque se esperarmos… BLAM! Dessa vez não foi a Bis, foram meus joelhos atingindo o chão um mês atrás.



Eu estava deitada, dei-ta-da, assistindo a um filme (Otto ou O pior vizinho do mundo, muito bonito por sinal, chorei) e de repente eu estava no chão sentindo a pior dor da minha vida.



Sinto que parece que o jogo da vida é por vezes alternado. Ora ela bate, ora a gente apanha kkk na verdade parece isso mesmo, mas tem uns momentos que parece que ela olha pra gente e fala “sua vez”.



E aí que acontece o tal do momento curto no qual estamos no controle podendo agir e mudar o jogo um pouquinho.



Mas sabe… Eu aqui do hospital com a Amanda resolvi depois de 3 meses retomar os meus textos, num momento que teoricamente tá na vez da vida jogar.



Então talvez a gente também consiga mudar as regras na vez da vida.



Enfim, tá na vez de quem?



(Normalmente é de quem pergunta)



Boa semana pra nós!

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